DELEUZE !!!!

Deleuze, um filósofo nômade. Estradeiro. Na bagagem um extremado ecletismo superior, sem nunca violar sua própria singularidade.
Filosofia? Da diferença...
Teoria? Da multiplicidade.

Cujos pensares sempre foram tecidos na lógica de uma radical afirmação da vida e pela vida. Um desprezo pelas verdades gerais e absolutas. Por uma desqualificação dos cânones da ciência oficial e por uma obstinada procura do novo, do insólito, do diferente.
Conjugou: ousadia e prudência.
O real dado pelos gráficos, tabelas, taxas não desvelavam para ele a potência do humano e da vida, apenas demonstravam reprodutivamente o instituído, o status quo.

Pensamentos? Pulsações...
E ele pulsou e de suas pulsações maquinadas com as pulsações de Guattari surgiu a Esquizoanálise, teoria e método.

Um invento para provocar invenções. Uma obra. Obra rizomática.
Obras: pura performace. Para afetar e serem afetadas.

Novos pensares catalisando novos pensares.
Esquizoanálise ou Pragmática Universal - não é escola, linha, corrente ou qualquer outro colegiado instituído - é máquina.

Uma invenção de máquina cujo funcionamento destina-se à própria invenção.

Para Deleuze, o método precisa dialogar com o devir, com a diferença, com o virtual, com o novo, com os acontecimentos.
Dá, assim, na interface do real com a realteridade.

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